Suzete Venturelli
Pesquisadora artista e professora titular doutora, Universidade Anhembi Morumbi / Universidade de Brasília / CNPq. Realizou pós-doutorado na Universidade de São Paulo, Escola de Comunicação e Artes; doutorado em Artes e Ciências da Arte, na Universidade Sorbonne Paris I (1988). Coordenou o primeiro laboratório dedicado à arte computacional. Em 1989, participa da fundação do grupo Infoestética.
Publicou os livros Arte: espaço_tempo_imagem, Imagem Interativa e Arte Computacional, pela Editora da Universidade de Brasília (Edunb). Organizou em co-autoria com François Soulages os livros Frontières des Mouvements Autophotobiographématiques; De la photographie au post-digital: Du contemporain au post-contemporain e Esthétique et connectivité, pela Editora L’Harmattan.
Sua produção artística envolve a Arte Computacional, Realidade Virtual, Mundos Virtuais, Animação e Imagem Interativa. Coordena os Encontros Internacionais de Arte e Tecnologia (#ART). Realizou a curadoria de exposições, como Cinético_Digital (2005) no Itaú Cultural-São Paulo, ao lado de Mônica Tavares (2005); Humano_pós_Humano no Centro Cutural Banco do Brasil; Seconde Nature, com obras de Miguel Chevalier, no Espaço Cultural Marcantônio Villaça, entre outras.
Alguns prêmios recebidos foram: XPTA_LAB, Ministério de Cultura e Sociedade dos Amigos da Cinemateca; Prêmio Festival latino americano e africano de arte e cultura; Prêmio Funarte de Arte Contemporânea; Prêmio Rumos Arte Cibernética com trabalhos de Iniciação Científica. Recebeu apoio para realização de projetos e eventos por meio de vários editais de fomento à pesquisa do CNPq, Fapdf, Capes, Funarte.
Atualmente é Professora Titular da Universidade de Brasília (UnB) e Professora da Universidade Anhembi Morumbi. (UAM) Atua nos Programas de Pós-Graduação em Artes visuais da UnB e no Programa de pós-graduação em Design da UAM, área de concentração Design, Arte e Tecnologia. Além disso, é bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Marilia Pasculli
Bacharel em Comunicação Social em Rádio e Televisão pela FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo; Mestrado em Curadoria de Arte Digital no MECAD – Media Center d’art i Dissenny, Barcelona.
Curadora e diretora artística da produtora Verve Cultural. Pasculli investiga e projeta plataformas de mídia para exposições de arte digital, como LED escultural, arquitetura de mídia em larga escala e ambientes envolventes. Criadora da Galeria de Arte Digital SESI-SP, a maior iniciativa de fachada de mídia da América Latina. Nessa media facade foi curadora de onze exposições de arte digital, entre elas o SP_Urban Digital Festival, que está entrando na 8ª edição. Diversas mostras e instalações de mídia urbana espalhadas pela cidade de São Paulo também possui curadoria de Marília Pasculli.
Seus projetos comissionados em parceria com artistas exploram o espaço físico e o digital, criando uma relação híbrida entre arquitetura e artes midiáticas. Se interessa pelos desafios que o desenvolvimento tecnológico e a computação onipresente impõem aos artistas digitais, engenheiros e urbanistas, e como afeta as capacidades humanas e a percepção do espaço.
Trabalhou em parceria com os artistas Julian Opie, Eduardo Kac, James George, Muti Randolph, Lucas Bambozzi, Vigas, Anaísa Franco, Lev Manovich, Fernando Velázquez, Marina Zurkow, Pfadfinderai entre outros. Participou de painéis e ministrou palestras em diversos festivais internacionais, destaques paraTransmediale (Berlim, 2014), MUTEK (Montreal, 2014) e Ars Eletronica Festival (Linz, 2015). Mais recentemente foi palestrante no MAB Media Architecture Biennale na China em 2018 e MAB on-line no simpósio ‘Futures Implied’ em 2021.
Como produtora assinou a produção executiva do ‘Mostra Museu: Arte em Quarentena’ (São PauloSP 2021), produziu também os Festivais ‘Luzes da Liberdade’ (Belo Horizonte-MG) e ‘Cerrado Mapping Festival’ (Vila de Santa Bárbara-MG), ambos em 2020.
Recentemente foi premiada na categoria “Participatory City” no MAB-Media Architecture Biennale 2021, com o projeto ‘Arte Conecta: exposição urbana de arte projetada’, executada no início da quarentena.